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Resultados Jogos Sul-Americanos 2014 - 4º dia - Finais por aparelhos

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Ontem aconteceram as últimas finais dos Jogos Sul-Americanos 2014: salto masculino, trave, paralela, solo feminino e barra fixa. O Brasil encerrou as finais de ontem com 4 medalhas.

Era esperado um ouro de Jade Barbosa na trave e uma outra medalha nesse mesmo aparelho com Julie Kim. Entretanto as duas ginastas tiveram quedas, e terminaram fora do pódio. No solo, Daniele Hypólito repetiu a mesma colocação da classificatória, continuando em primeiro lugar. Jade teve erros grandes durante a série e novamente terminou fora do pódio.

No masculino, Sérgio Sasaki ficou com o ouro nas duas finais que competiu: salto e barra fixa. O outro medalhista foi Péricles Silva, que ficou com o bronze na paralela. O ginasta quase repetiu a nota da classificatória, mostrando regularidade nesse aparelho. Arthur Nory também esteve presente nessa final e terminou na 6ª colocação. Francisco Barreto competiu a final de barra fixa com chances de medalha, mas infelizmente falhou e ficou fora do pódio.

Confira os resultados completos!

VÍDEOS DE DESTAQUE - Matthias Fahrig

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Duplo pra frente + duplo pra frente com meia! Os ginastas estão perdendo a noção do perigo, rs.

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Foto: Sport 1

O que a ginástica reserva para 2014 - Parte 7

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Sétima parte da série "O que a ginástica reserva para 2014".

ITÁLIA

Tea Ugrin

Liderando a equipe júnior italiana durante boa parte do ano de 2013 (sobretudo após o afastamento, por motivo de lesão, de Enus Mariani, que segue sem data marcada para voltar a competir), Tea é uma das muitas jovens promessas de seu país para Nanning, e que devem seguir até os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro no final deste ciclo. Grande destaque no Nacional Adulto disputado na cidade de Ancona em maio, superou ginastas como Elisa Meneghini e Giorgia Campana para alcançar o título do individual geral ao somar expressivos 56.300 pontos e abrir uma vantagem de quase um ponto sobre a segunda colocada; nas finais por aparelho, assegurou mais duas medalhas, o ouro no solo e o bronze na trave. Entretanto, acabou por decepcionar em sua mais aguardada participação internacional, deixando o EYOF com apenas um bronze (paralelas).



Martina Rizzelli

Integrante da equipe de Brixia, que é comandada por Enrico Casella e referência em infraestrutura e nível técnico na Itália, Martina é a atual campeã europeia nas barras e chega à seleção adulta como importante adição no salto, contribuindo com um DTY bastante eficiente. Embora ainda seja considerada uma especialista, em 2013 já apresentava potencial para upgrades interessantes em seus aparelhos menos competitivos, trave (dupla pirueta e meia de saída) e solo (Tsukahara e outros dois duplos), sendo uma ginasta de boa explosão e variedade de elementos acrobáticos. No Campeonato Nacional em maio, foi quarta colocada, mostrando regularidade para a disputa individual geral.


Lara Mori

Com destaque nas seleções italianas de base desde 2010, quando aos 12 anos contribuiu para a conquista de um dos títulos em disputa no amistoso internacional sub13 (que acontece todo ano na Europa em diferentes cidades), Lara estreia na categoria sênior como um dos principais reforços da Itália para a primeira etapa classificatória do ciclo para os Jogos de 2016. Impossibilitada de competir durante boa parte do ano passado após uma lesão que requereu cirurgia e alguns meses de recuperação, a ginasta voltou a representar seu país no EYOF, mas com rendimento inferior acabou deixando a competição sem medalhas. Seus aparelhos mais fortes são trave (flic-layout-layout, cortada anel, dupla e meia de saída) e solo (Tsukahara, tripla pirueta), nos quais pode alcançar pontuações bastante interessantes para o somatório por equipe.


Vanessa Ferrari

Vanessa Ferrari atualmente apresenta como seus pontos fortes a trave e o solo. O solo, que lhe rendeu uma medalha de prata no Mundial de 2013 e um bronze em 2006, tem como ponto de partida um duplo com dupla que recebe o valor máximo no código feminino. A ginasta explosiva mantém a força na sua segunda diagonal, um complexo tsukahara grupado seguido de um mortal para trás, que bonifica em dois décimos. Após mais duas passadas com duplos e saltos ginásticos de alto valor de dificuldade(entre eles um cadete com meia pirueta e pé na cabeça que recebe seu nome),sua nota de dificuldade alcança impressionantes 6,3. Caso a ginasta italiana tire da manga seu duplo giro em Y (Memmel), que foi realizado em algumas competições nacionais em 2012, sua nota pode aumentar em ainda mais um décimo, colocando-a novamente como uma das favoritas ao pódio no Mundial desse ano nesse aparelho. Seu ponto fraco é a execução dos saltos ginásticos de alto grau de dificuldade, que dependendo do nível de rigidez da arbitragem acaba por não serem considerados. Na trave, Vanessa tem uma série bastante inteligente e totalmente atualizado ao atual código, mas peca um pouco na execução dos saltos ginásticos que exigem arqueamento, mas com um número considerável de boas ligações, sua nota D alcança os mesmos 6.3 quando tudo é validado. Nas barras Ferrari também não decepciona, realizando uma série não muito limpa mas esperta, por ser extremamente compacta e terem menos elementos pra sofrerem descontos do que a média das séries atuais. A sequência-destaque da série é um giro gigante na cubital com pirueta,seguido do mesmo giro com a pirueta em apenas um braço e um jaeger afastado pra terminar,dando dois décimos de bônus .A ginasta alcança humildes 5.6 de dificuldade nesse aparelho com sua série habitual, mas tirando dos treinos a largada Comaneci, sua nota D pode aumentar pra 5.9. No salto a atleta realiza um simples e mal executado yurchenko com pirueta e meia, já tendo realizado um DTY a algum tempo atrás.



Elisa Meneghini

Elisa foi a principal promessa da Itália para o ano passado. Competiu bem em competições nacionais e no Campeonato Europeu, mas acabou sendo poupada do Mundial devido a uma lesão e devido também ao fato de ser uma ginasta muito importante para a Itália esse ano. No ano passado foi finalista de trave e 7ª colocada na final do individual geral no Campeonato Europeu. No Campeonato Nacional, Meneghini foi medalha de prata, ficando atrás apenas da estreante Tea Ugrin. Seu ponto forte é a trave, onde comumente soma acima de 14 pontos. Nos outros aparelhos possui uma certa regularidade, com notas entre 13.500 e 14 pontos. Recuperada da lesão, Meneghini aparentemente tem condições de evoluir sua ginástica. Apresentando a regularidade frequente, será peça importante para a classificação italiana no Mundial.



Carlotta Ferlitto, Francesca Deagostini, Giorgia Campana, Elizabetta Preziosa e Erika Fasana também são ginastas muito competentes para a equipe. Em fevereiro competiram em um campeonato na Itália e apresentaram séries bem interessantes, como essa série de Erika Fasana no solo.



Em uma entrevista feita em janeiro, o treinador nacional Enrico Casella definiu alguns objetivos específicos que as ginastas italianas devem aprender. Eles são:

Salto

- aprender yurchenko com pirueta e meia ou dupla

Paralela

- todas as ginastas devem usar luvas
- aprender novas largadas

Trave

- aprender séries de 3 elementos com rebote
- aprender um elemento de grande dificuldade, como pirueta parada, mortal esticado ou flic com pirueta.

Solo

- aprender 3 passadas difíceis (duplo esticado, duplo para frente, tripla pirueta, tsukahara, duplo twist, sequência de dupla pirueta e meia + pirueta para frente
- criar uma performance artísrtica

Os objetivos são bem inteligentes e com certeza são capazes de manter a Itália entre as 8 melhores equipes do mundo.

Texto de Cedrick Willian, Bernardo Abdo e Stephan Nogueira.
Foto: Thomas Schereyer

Esse é o sétimo texto de 2013/2014 da série " O que a ginástica reserva". Todo fim de ano faremos postagens sobre os maiores nomes que competirão no ano seguinte. O último texto será exclusivamente escrito sobre ginastas do Brasil.

Copa do Mundo de Ginástica - Etapa de Cottbus - Análise e resultados 1º dia

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Aconteceu hoje o primeiro dia de finais da Copa do Mundo de Ginástica, etapa de Cottbus.

Diego Hypólito participou da final de solo e terminou em 3º lugar, onde havia se classificado em primeiro. Diego testou uma série nova e acabou tendo erros. A série é bem eficiente! Sendo melhor executada pode levá-lo ainda a muitas finais.

No masculino o destaque foi a Rússia. O ginasta Deniz Ablyazin ficou com o ouro no solo com uma série super difícil, com nota de partida 7.1. Além disso foi ouro nas argolas, com a nota 15.700, aparelho onde seu compatriota Alexander Balandin foi bronze. No cavalo com alças foi Krisztian Berki quem ficou no lugar mais alto do pódio.

No feminino o destaque foi a Alemanha. Janine Berger saltou um rudi e um tsukahara com pirueta, teve duas notas E acima dos 9 pontos e ficou no lugar mais alto do pódio, conseguindo uma eficiente nota final: 14.712. Kim Bui ficou com a prata com 14.262. Na final de paralela outra alemã ficou com ouro. Sophie Scheder fez uma série com nota D 6.4 e com um eficiente 14.925 de nota final. Essa nota pode colocar Scheder novamente na final de paralela no Mundial da China. Anna Rodionova mostrou a eficiência tradicional da Rússia nesse aparelho e somou 14.625 para a prata, o que já a coloca como uma ginasta importante para o país esse ano. Noemi Makra ficou com o bronze e Kim Bui ficou bem próximo do pódio na quarta colocação.

Confira os resultados completos.

Copa do Mundo de Ginástica - Etapa de Cottbus - Análise e resultados 2º dia

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Hoje, no 2º dia de finais da Copa do Mundo de Ginástica - Etapa de Cottbus, o Brasil competiu melhor que ontem, conseguindo resultados melhores com Diego Hypólito e também com Petrix Barbosa.

No salto sobre a mesa, Diego apresentou um tsukahara com dupla pirueta e meia e um yurchenko com meia volta com dupla pirueta para frente. Diego treina os dois saltos com meia pirueta a mais, que tem nota D mais alta e que ainda não estão prontos para serem apresentados em competição. Diego conseguiu nota final de 14.850, ficando com a medalha de prata atrás do finlandês Tomi Tuuha e á frente do espanhol Raderley Zapata.

Na barra fixa Petrix Barbosa melhorou brilhantemente a colocação e pontuação obtida na classificatória. Ele havia se classificado em 8º lugar com a nota 14.366 e pulou para o 2º lugar com a nota 14.925. Ele também aumento sua nota D em 0.2. Quem ficou com o ouro nessa prova foi o alemão Andreas Bretschneider (Alemanha tradicionalmente boa na barra fixa). O bronze foi para o suíço Oliver Hegi, que surpreendeu sendo medalhista nessa prova assim como seu compatriota Claudio Capelli surpreendeu no solo ficando com a prata.

A final de paralela contou com a participação de grandes nomes da ginástica mundial, atletas que já apresentaram excelentes resultados internacionais nesse aparelho. Foi a final mais disputada, com variação de apenas 3 décimos entre 1º e o 4º colocado. Koji Uematsu foi o campeão seguido do britânico Frank Baines. Mitja Petkovsek ficou em 3º lugar. A Grã-Bretanha está contando com excelentes novos ginastas, que estão dando o seu recado e mostrando que o país pode continuar entre as 4 melhores equipes do mundo.

No feminino, a estreante romena Andreea Munteanu decepcionou. Tinha se classificado para as finais de trave e solo em 1º lugar com excelentes notas, mas na final acabou errando nos dois e ficando com o bronze na trave e com o 5º lugar no solo. A campeã de trave foi a limpíssima Noemi Makra e a vice-campeã foi a também estreante russa Maria Kharenkova. Tanto Munteanu como Kharenkova são excelentes atletas em seu primeiro ano na categoria adulta e esperança de seus respectivos países no Mundial. Tiveram a maior nota D da final: 6.1 para Munteanu e 5.9 para Kharenkova.

No solo, Martha Pihan ficou com a medalha de ouro,  Kim Bui foi prata e Kharenkova foi bronze. Mais uma vez Kharenkova e Munteanu tiveram a maior nota D do aparelho: 5.6 para as duas ginastas.

Confira os resultados completos.

Para assistir vídeos da competição, acesse: https://www.youtube.com/user/jackmcpheepr

Cheng Fei fala sobre a pressão e os erros em Pequim

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Após ter começado seus treinamentos com 4 anos de idade e integrado o time nacional aos 13, Cheng Fei foi consagrada campeã mundial nove vezes. Ontem, ela passou pelo "Yangtze Forum" na Hubei Provincial Library, para falar sobre suas experiências e promover a ginástica a nível recreativo na China. 

Ao falar sobre como a torcida a ajudou após o erro que cometeu nas finais do Solo em Pequim - 2008, ela não pode conter suas lágrimas. Cheng Fei se aposentou do time nacional em 2012 e, no ano passado, retornou para sua escola, o Wuhan Institute of Gymnastics. Ao relembrar sobre sua carreira, as duas memórias mais vívidas que ela tem são de quando "chorou miseravelmente". 

Antes das Olimpíadas de Pequim, como capitã nacional do time, Cheng Fei sentiu-se pressionada como nunca havia se sentido antes. "Foi diferente das Olimpíadas de Atenas. Eu era muito nova e muito corajosa naquela época, fazia qualquer coisa que me mandassem fazer. 2008 foi diferente, eu precisava liderar um time e eu senti que meu ápice já havia passado. Havia muita pressão".

Naquela época, Cheng Fei deitava em sua cama todas as noites e tinha dificuldades para lidar com suas próprias emoções. "Todos os dias, eu queria ir até meu técnico e dizer 'eu não quero mais fazer isto (ginástica). Você pode me espancar até a morte e eu ainda assim não vou querer'. Mas quando eu voltava ao ginásio no dia seguinte, eu pensava: 'E meu técnico? e meu time?'"

Um dia, depois dos treinamentos, todas as suas colegas de equipe haviam saído do ginásio e Cheng Fei ficou sozinha, agachada no canto, chorando. Seu técnico chegou até ela e perguntou: "O que está acontecendo? Porque você não voltou para o dormitório? O treinamento já acabou". Cheng Fei estava chorando tanto que não conseguia nem falar, e tudo o que conseguia fazer era balançar sua cabeça. As palavras seguintes do seu treinador, a deixaram de boca aberta: "Vamos arrumar um namorado pra você." 

"Eu estava pasma, eu estava chorando e tentando dizer 'isso não é nem remotamente perto do tipo de problema que estou tendo!'" - Cheng Fei se recorda, levando a platéia a risadas. Em 2008, Cheng Fei liderou o time feminino de ginástica da China à sua primeira medalha de ouro da história, mas teve faltas em suas apresentações nas finais de seus melhores aparelhos, solo e salto, conquistando um sétimo lugar e um bronze, respectivamente. Ela se lembra de não querer continuar depois de seu erro no solo. 

"Eu quis desistir ali, mas tentei me recompor e quando terminei meu cérebro estava completamente em branco. Era como se tudo aquilo que eu tivesse aguentado por todo esse tempo tivesse sido em vão". O que ela não esperava era que da multidão de 20 mil pessoas, as palavras que ecoavam seriam "Cheng Fei, você é a melhor!" e "Nós te amamos". 

"Eu me lembro de chorar muito quando ouvi aquilo e até hoje, quando penso sobre isso, isso me move da melhor forma possível. Foi o tempo mais difícil e eu penso que, como atleta, receber tal suporte faz com que tudo valha a pena, não importa se você obteve êxito ou fracasso."

Fonte: http://16-233.tumblr.com/post/79028752763/cheng-fei-at-yangtze-forum-to-promote-gymnastics
Tradução: Marina Aleixo
Foto: Thomas Schreyer

Definidas equipes dos EUA para o Trofeo Cittá de Jesolo

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Foi divulgado os nomes das ginastas que integrarão a equipe americana em Jesolo. É bom ficar de olho na ginasta juvenil Norah Flatley. Ela tem tudo para ser o maior nome americano nas Olimpíadas do Rio.

Adulto

Alyssa Baumann
Madison Desch
Peyton Ernst
Rachel Gowey
Madison Kocian
Maggie Nichols
Kyla Ross
Mykayla Skinner

Juvenil

Jordan Chiles
Nia Dennis
Norah Flatley
Emily Gaskins
Bailie Key
Ragan Smith

Fonte: USA Gym

Louis Smith está focado nos treinos

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Louis Smith está realmente de volta! A colaboradora Marina Aleixo traduziu o que ele fala no vídeo abaixo. Confira!



"Tem sido difícil tentar voltar à ginástica, não vou mentir. Tenho treinado muito fitness e tentando 'enxugar' o jantar de natal e essas coisas... Estou indo bem, já consegui recuperar minha série das Olimpíadas, agora só preciso incluir os elementos novos que aprendi e tentar ir às competições, seletivas, e provar que eu devo ir ao Commonwealth (referindo-se ao Commonwealth Games, que será realizado este ano). Vindo de 18 meses de folga, tem sido um desafio. E eu não poderia apenas entrar de cabeça de uma vez, tive que cumprir um progresso lento. Você não consegue retornar pela metade, tem que colocar o esforço e tempo necessário. Estou treinando solo, cavalo, paralela, salto e barra. Na barra só estou tentando me manter em forma e no salto estou treinando apenas para exercitar minhas pernas. Solo, cavalo e paralela são os aparelhos que estou treinando de verdade, para realizar séries. Vou tentar ir ao maior número possível de competições a partir de agora. Preciso de experiência, preciso voltar ao cavalo, preciso provar que sou capaz, o máximo de vezes possíveis. Preciso provar que posso tirar notas altas e permanecer consistente... E que o Louis antigo está de volta!"

Agora só o tempo para mostrar tudo que Louis Smith promete. Você acha que a equipe britânica, com tantos talentos que continuaram e com os novos que aparecerem, ainda precisaria do Louis Smith competindo? Deixe sua opinião.

Foto: Ben Stansall

Marian Dragulescu planeja competir nos Jogos do Rio

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Em uma entrevista publicada no dia 14 de março no site romeno Digisport, o ex-ginasta romeno Marian Dragules afirmou que vai ajudar a equipe romena a se classificar para os Jogos do Rio em 2016.

A equipe romena masculina sofre com a falta de renovação e saída de excelentes ginastas que contribuíam bastante para a equipe, o que com certeza tornará a classificação olímpica uma tarefa muito difícil para a equipe.

Dragulescu retomou os treinos gradativamente e está trabalhando para retomar as competições no ano que vem, brigando por medalhas. Os treinamentos estão acontecendo de manhã e de tarde e tudo depende da rapidez que ele voltar a boa forma física. Ele afirmou que "a ginástica masculina de elite está apresentando exercícios e combinações muito difíceis" mas espera que "em um ano possa voltar a fazer exercícios que garantam medalhas em competições internacionais".

Embora tenha muito a recuperar, Dragulescu vai voltar a competir nos 6 aparelhos para contribuir na classificação olímpica. "Vou fazer solo e salto no mais alto nível para conquista de medalhas, e nos outros aparelhos eu vou contribuir com a equipe para a classificação".

Fonte: Digisport
Foto: Zimbio

Informações graças a Tina Bel.

Trofeo Cittá de Jesolo 2014

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Confira as informações sobre a competição!

Local: Jesolo - Itália

Data: 22 e 23/03

Programação (horário de Brasília)

22/03 - 06:30 - Final por equipes juvenil
            12:00 - Final por equipes adulto

23/03 - 07:00 - Finais por aparelhos

Lista de participantes

Estados Unidos

Adulto

Kyla Ross, Peyton Ernst, Mykayla Skinner, Madison Kocian, Alyssa Baumann, Maggie Nichols, Rachel Gowey e Madison Desch.
Juvenil

Bailie Key, Nia Dennis, Norah Flatley, Emily Gaskins, Ragan Smith e Jordan Chiles.

AUSTRALIA

Adulto

George Rose Brown, Georgia Godwin, Madelaine Leydin, Klara Munteanu, Mary Anne Monckton e Alexandra Eade

Juvenil

Yasmin Collier, Alysha Djuric, Darcy Norman, Aya Meggs e Emily Whitehead

JAPÃO

Adulto

Sasada Natsumi, Inoue Wakana, Uchiyama Yuki, Otaki Chinami, Matsumura Yasuha e Honda Minami

Juvenil

Myakawa Sae, Momiyama Yuka, Kawasaki Marina, Koike Ayu, Yumoto Yurika e Yatabe Sayaka

ROMÊNIA
Adulto

Andreea Munteanu, Stefania Stanila e Silvia Zarzu

Juvenil

Andra Stoica, Laura Jurca, Daniela Ciurusniuc, Asiana Peng, Andreea Iridon e Adela Frolea

ITÁLIA

Adulto

Giorgia Campana, Erika Fasana, Martina Rizzelli, Elisa Meneghini, Lara Mori e Lavinia Marongiu.

Juvenil

Iosra Abdelaziz, Clare Imeraj, Sofia Busato, Pilar Rubagotti, Alice Linguerri e Desiree Carofiglio.

Transmissão

Rumores de que haverá transmissão da competição no link: https://www.youtube.com/watch?v=B9LIMm8Fm3M

Informações

Twitter Gymnastike: @gymnastike

Giulia Steingruber lesiona o joelho

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A ginasta Giulia Steingruber torceu o joelho durante os treinos de salto, na chegada de um yurchenko com dupla pirueta. A ginasta precisará de, no mínimo, 3 semanas de repouso e já dispensou a participação das Copas do Mundo de Ginástica em Doha e Tóquio. Entretanto, é esperado que ela participe do Campeonato Europeu em maio.

Fonte: Rádio SRF

Resultados Trofeo Cittá de Jesolo 2014

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Como era esperado, as equipes americanas dominaram a competição. A única final que não conquistaram foi a final de trave na categoria adulta, que foi vencida pela romena Andreea Munteanu.

Resultados por equipes: adulto e juvenil.

Resultados individual geral: adulto e juvenil.

Finais por aparelhos

Adulto

Salto

1 SKINNER MYKAYLA USA 15.634
2 Leolini Alessia ITA 13.617

Paralela

1 KOCIAN MADISON USA 15,033
2 ROSS KYLA USA 14,967
3 Giorgia CAMPANA ITA 14,000
4 MUNTEANU KIARA AUS 13,933
5 GEORGIA BROWN ROSEAUS 13,767
6 Rizzelli MARTINA ITA 13,367
7 Otaki Chinami JPN 13,333
8 YUKI Uchiyama JPN 13,167

Trave

1 MUNTEANU ANDREEA ROU 14.833
2 MENEGHINI ELISA ITA 14.200
2 BAUMANN ALYSSA USA 14.200
4 SASADA NATSUMI JPN 14.000
5 STANILA STEFANIA ROU 13.700
6 ROSS KYLA USA 13.433
7 UCHIYAMA YUKI JPN 13.400
8 CAMPANA GIORGIA ITA 13.133

Solo

1 SKINNER MYKAYLA USA 14.533
2 KYLA ROSS USA 14.233
3 MUNTEANU ANDREEA ROU 13.967
4 MENEGHINI ELISA ITA 13.933
5 STANILA STEFANIA ROU 13.633
6 INOUE WAKANA JPN 12.667
7 FASANA ERIKA ITA 11.633
8 MUNTEANU KIARA AUS 11.567 

Juvenil

Salto

1 KEY BAILIE USA 14.934
2 CHILES JORDAN USA 14.350
3 JURCA LAURA ROU 14.234
4 MEGGS AYA AUS 14.084
5 BUSATO SOFIA ITA 13.600
6 DJURIC ALYSHA AUS 13.551
7 MIYAKAWA SAE JPN 13.217
8 CAROFIGLIO DESIREE ITA 13.000

Paralela

1 KEY BAILIE USA 14.267
2 DENNIS NIA USA 13.933
3 KAWASAKI MARINA JPN 13.367
4 BUTUC ANDA ROU 13.200
5 ABDELAZIZ IOSRA ITA 13.200
6 NORMAN DARCY AUS 13.067
7 LINGUERRI ALICE 11.667
8 JURCA LAURA ROU 11.267

Trave

1 FLATLEY NORAH USA 14.667
2 KEY BAILIE USA 14.533
3 IRIDON ANDREEA ROU 14,300
4 MOMIYAMA YUKA JPN 14.067
5 Jurca LAURA ROU 13.667
6 Carofiglio DESIREE ITA 12,600
7 Miyakawa SAE JPN 11.033
8 Linguerri ALICE ITA 10.167

Solo

1 KEY BAILIE USA 14,533
2 JURA LAURA ROU 13,733
3 MOMIYAMA YUKA JPN 13,633
4 RUBAGOTTI PILAR ITA 13,333
5 BUSATO SOFIA ENG 13,233
6 KOIKE AYU JPN 13,133
7 STOICA ANDREA ROU 13,000
8 Gaskins EMILY USA 11,067

O que a ginástica reserva para 2014? - Brasil

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Última parte da série "O que a ginástica reserva para 2014".

BRASIL

Julie Kim Sinmon

Revelada pela Academia Yashi, Julie representa desde 2012 o Clube de Regatas do Flamengo e figura este ano como um dos principais nomes a disputar vaga para o Mundial em Nanning. Estreante na categoria sênior, surpreendeu ao conquistar uma medalha de bronze no individual geral dos Jogos Sul-Americanos no Chile, ainda que em início de temporada e sem parte das dificuldades já preparadas em treino. Por seu potencial no salto (mortal carpado com meia) e na trave (switch half, sequência de reversão sem mãos + wolf + mortal lateral, duplo grupado de saída), tem se garantido em alguns dos principais eventos internacionais dos quais a seleção participa, como a Gymnasiade e o Woga Classic. No Brasileiro Adulto em Vitória, no ano passado, contribuiu para mais um título de seu clube e ganhou uma medalha de bronze individual (salto).


Lorrane dos Santos

Treinada atualmente por Oleg Ostapenko no Centro de Excelência do Paraná, Lorrane é um dos grandes talentos brasileiros para os Jogos do Rio em 2016 e representa o país nas categorias de base desde 2010, quando aos 12 anos foi parte da seleção que dominou o Sul-Americano Infantil na Bolívia. Seus melhores aparelhos são barras (Maloney +shootover, pirueta na cubital+Jaeger carpado, duplo pra frente) e solo (Dos Santos, duplo twist grupado+mortal, Tsukahara), com resultados expressivos no individual geral por apresentar um bom nível também nos outros dois aparelhos. Durante o Continental Juvenil do ano passado, alcançou os títulos por equipe, individual e do solo, além de ter sido vice-campeã no salto e nas barras. Entretanto, devido a uma lesão recorrente no ombro, foi desfalque na Gymnasíade em Brasília e deixou os Jogos Sul-Americanos desse ano com apenas uma medalha.


Mariana Oliveira

Descoberta em Guarulhos pela jovem treinadora Keli Kitaura, Mariana é mais uma promessa deste ciclo preparada por Ostapenko em Curitiba, e passou a ser vista como forte concorrente à equipe olímpica após ótimos resultados alcançados na Rússia, durante a Copa Voronin de 2012. No final do ano passado, foi um dos destaques do Brasil na Gymnasíade ao conquistar 3 medalhas, duas delas em seus aparelhos mais competitivos: salto (com um ótimo DTY) e trave (mortal pra frente parado+salto wolf, salto anel muito correto, saída em duplo grupado com facilidade). Nas barras, apresentou uma grande evolução, subindo em mais de 1 ponto sua partida ao completar a série com um Jaeger carpado e um shootover. No solo, manteve as mesmas dificuldades de quando viajou a Moscou, mas com uma leve queda na execução. Por conta de uma cirurgia, foi desfalque na equipe dos Sul-Americanos em Santiago.


Maria Cecília Oliveira

Considerada uma das apostas do Flamengo para o Mundial da China, Cecília pode contribuir bastante com a equipe brasileira, levando em conta sua regularidade e potencial visível para o individual geral. Nas barras, tem boa postura e elementos de dificuldade, como a sequência de Maloney + shootover, Jaeger carpado e saída em duplo frontal. Na trave, potencial de 5.5 de partida, com entrada de mortal pra frente, tour jeté com meia-volta e duplo grupado de saída. No solo, apresenta uma série com DTG e outros dois duplos, já tendo treinado o Dos Santos e a ligação direta de mortal esticado + duplo grupado pra frente no tumbling. Convocada para representar o país na última edição do Sul-Americano Juvenil, foi impossibilitada de competir ao se lesionar durante a preparação em Sogamoso, Colômbia, dias antes da abertura do evento.



Jade Barbosa

Jade é, sem dúvidas, a ginasta mais importante do Brasil no Mundial esse ano. Jade teve um ano complicado em 2012, quando ficou fora das Olimpíadas, e em 2013, quando teve uma lesão que a deixou de fora do Mundial na Antuérpia. A ginasta não desistiu e continuou com os treinos, e recentemente foi campeã sul-americana no individual geral além de ser finalista em todos os aparelhos. No ano passado, Jade também competiu super bem na Copa do Mundo de Anadia, em Portugal, sendo campeã de salto e se classificando para as finais de trave e solo. A nota conseguida na trave na classificatória desse campeonato poderia tê-la colocada como finalista do aparelho no Mundial do ano passado. No Mundial desse ano, Jade tem chances de ser finalista de salto e individual geral, além de contribuir com a equipe nas notas de solo, trave e paralela. Ela ainda tem chances de aumentar sua nota D no solo, na trave e na paralela, usando apenas os exercícios que ela já faz com ligações adaptadas ao novo código.



Letícia Costa

Letícia foi uma das principais promessas do Brasil para as Olimpíadas de Londres, mas lesão após lesão a ginasta nunca apareceu no cenário internacional como deveria. Letícia mostrou seu verdadeiro potencial no ano passado, quando já tinha 18 anos e foi para o seu primeiro Mundial. A ginasta tinha um ótimo potencial quando era juvenil e já realizava um yurchenko com dupla pirueta, salto que não foi mais apresentado em competições importantes. Entretanto, o yurchenko com pirueta e meia que a ginasta apresenta atualmente mostra que existe altura de sobra para que o antigo salto volte a ser realizado em competições, o que seria importantíssimo para o Brasil esse ano. Letícia melhorou consideravelmente sua postura na paralela e pode melhorar ainda mais, assim como sua nota D. Na trave, surpreendeu á todos quando executou um twist parado no Mundial do ano passado, onde teve sua segunda melhor nota. No solo, apresentou um duplo twist carpado no fim do ano passado e tem muito potencial de evolução nesse aparelho. Esse ano conquistou o ouro no individual geral no WOGA Classic, e se mostra a cada dia como uma ginasta estável e necessária para o Brasil esse ano.



Texto de Cedrick Willian e Bernardo Abdo.
Foto: Ricardo Bufolin

Esse é o último texto de 2013/2014 da série " O que a ginástica reserva". Todo fim de ano faremos postagens sobre os maiores nomes que competirão no ano seguinte. O último texto será exclusivamente escrito sobre ginastas do Brasil.

Copa do Mundo de Ginástica - Etapa de Doha - Análise e resultados

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Terminou hoje o segundo dia de finais da Copa do Mundo de Ginástica - Etapa de Doha. A competição contou com a participação dos ginastas brasileiros Francisco Barreto e Henrique Medina.

Henrique se classificou para as finais de argolas e terminou com a prata. O ginasta apresentou a maior nota de partida da final, um altíssimo 6.9. A execução de Henrique ainda pode ser melhorada em alguns exercícios estáticos para que a nota final seja ainda maior e melhor. Independente disso, os 15.450 conseguido por Henrique nessa final são excelentes para o Brasil como equipe. Hoje essa é a segunda maior nota do Brasil nesse aparelho.

Francisco Barreto também se classificou para uma final, a de barra fixa. O ginasta conseguiu 15.050 na classificatória, mas na final teve um errinho em uma ligação. Acabou fazendo dois balanços "mortos" durante a série, mas teve menos descontos que se tivesse caído do aparelho. Salvou a apresentação para conseguir um 14.350 e um sexto lugar na final. O Brasil cresceu muito na barra fixa, vários ginastas estão com séries de nota D alta, garantindo notas entre 15 pontos. O Mundial da China pode ser o melhor da nossa equipe brasileira até hoje. Pode parecer um sonho exagerado, mas a equipe já possui chances de conseguir uma vaga na final esse ano.

Toda a competição masculina teve um nível altíssimo. Os ginastas da Armênia surpreenderam nas finais! Ficaram com ouro e prata nas argolas, ouro no cavalo com alças e ouro no salto. O ouro no solo ficou com o imbatível Kenzo Shirai. O ouro na paralela ficou dividido entre Marcel Nguyen e Epke Zonderland, que também venceu a final de barra fixa. Sem dúvidas a Armênia surpreendeu á todos e com certeza será uma equipe que todos ficarão de olho no Mundial desse ano.

No feminino, o grande destaque foi a Romênia, que contou com a maravilhosa ginasta Larisa Iordache, que foi campeã de salto, trave e solo. Sua compatriota Diana Bulimar foi prata no solo. A final de salto foi bem fraca, mas não mais fraca que a final de paralela, onde a campeã foi a ginasta Kristyna Palesova.

A equipe australiana, que não compareceu no Mundial do ano passado devido ao baixo nível em que as ginastas se encontravam, terminou a competição com uma prata na final de trave. A ginasta Mary-Anne Monckton supreendeu e ficou em segundo lugar com uma boa nota: 14.700. Lauren Mitchel também voltou ás competições: competiu na trave sem se classificar para a final e conseguiu uma final de solo, terminando com uma nota um pouco baixa 13.475. Ela ainda aparenta estar um pouco fora de forma, mas já conseguiu executar uma série de nota D 5.8.

Confira os resultados completos!

Campeonato Pan-Americano Juvenil de Ginástica Artística 2014 - Análise e resultados

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No último fim de semana aconteceu o Campeonato Pan-Americano de Ginástica Artística, que terminou ontem com as finais por aparelhos. O Brasil terminou a competição com um saldo positivo, principalmente no feminino.

As meninas do Brasil não conseguiram o lugar mais alto do pódio na final por equipes feminina, mas ficaram pouquíssimos décimos atrás das canadenses, que foram as campeãs. Entretanto, nas finais por aparelhos, o Brasil levou todas as medalhas de ouro, apenas dividindo o primeiro lugar do pódio da paralela com a canadense Rose Woo. Rebeca conquistou todos os ouros dessas finais, menos no solo, que ficou com  Flávia Saraiva. Aliás, Flávia foi a surpresa da final individual geral: enquanto todos estão acostumados com a ginasta Rebeca Andrade sempre no lugar mais alto do pódio nessa final, dessa foi Flávia quem conquistou primeira colocação. Quem já viu a ginasta competir ao vivo sabe que ela não tem as séries mais difíceis nos aparelhos que precisam de explosão de perna, mas a forma como ela executa toda sua ginástica beira à perfeição. Além do ouro em todas as finais individuais e a prata por equipes, o Brasil ainda foi prata no individual geral e no solo com Rebeca Andrade, e bronze na paralela e na trave com Flávia Saraiva.

No masculino, o Brasil também ficou com a prata na final por equipes, mas bem distante dos americanos, que ficaram folgadamente à 10 pontos de distância da equipe brasileira. O ginasta brasileiro mais completo foi Lucas Cardoso, que ficou com o bronze na final individual geral mas que não passou da casa dos 80 pontos. Ele também foi prata no solo. Gabriel Farias também conquistou duas medalhas: um bronze nas argolas e outro na barra fixa. A única medalha de ouro do Brasil foi na final de salto, onde o ginasta Luis Porto conseguiu a melhor pontuação. O desempenho da equipe masculina foi muito bom, mas um pouco distante da antiga equipe juvenil na última edição desse mesmo campeonato. Atualmente o Brasil conta com várias promessas masculinas muito talentos, mas acredito que os veteranos serão partes importantes da seleção ainda por um bom tempo.

Os destaques da competição masculina foi, sem dúvidas, a equipe dos Estados Unidos, sobretudo o ginasta Alec Yoder, que ficou com o ouro no cavalo com alças, nas argolas e na paralela. O ginasta Martins Strech, medalha de ouro no individual geral, havia se classificado em primeiro lugar para as finais de solo, salto, argolas e paralela, e em segundo lugar para as demais finais. Por algum motivo, provavelmente uma lesão de última hora, o ginasta não competiu nas finais por aparelhos.

Confira os resultados completos.

Raisa Ganina fala sobre Aliya Mustafina

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Reportagem bem interessante feita com Raisa Ganina e Aliya Mustafina um pouco antes do Mundial da Antuérpia, no ano passado. Tradução de Marina Aleixo para o vídeo abaixo.



Aliya Mustafina é uma das melhores ginastas do mundo. A campeã mundial e européia no individual geral em 2010 sofreu uma lesão que ameaçou o fim de sua carreira em 2011. Seu retorno e performances de destaque nas olimpíadas de Londres no ano passado confirmaram seu status como uma das ginastas mais talentosas e determinadas de sua geração.

Raisa Ganina: "Ela tem a técnica, é uma ginasta brilhante. Ela é uma daquelas que você pode dizer que nasceu com um collant. Claro, ela é teimosa de vez enquando, mas eu não penso que seja porque ela não quer fazer algo, mas porque há muita pressão aqui. Ela está se preparando para o Campeonato Mundial no momento (referindo-se à Antuérpia, 2013) e esta é uma enorme responsabilidade, porque ela quer se sair muito bem."

Mustafina é conhecida por sua força de vontade e determinação. Em um esporte onde longas e intensas sessões de treinamento são a base do relacionamento entre atleta e treinador, a atleta de 18 anos é conhecida por chegar a ficar sem conversar com seu treinador por dias seguidos.

Aliya: "É difícil para o treinador trabalhar comigo, pois todo mundo diz que eu tenho uma personalidade difícil, o que pode ser complicado de lidar."

Raisa Ganina: "Trabalhar com grandes ginastas não é fácil. É interessante, uma enorme responsabilidade, mas muito complicado. A personalidade da Aliya está agora completamente formada... Ela não é mais aquela menininha que era quando nos conhecemos em 2003. Ela entende a ginástica extremamente bem agora. Às vezes acontece de discutirmos um pouco, e às vezes estamos em paz... Mas sempre estamos ali para dar suporte uma a outra, e quando nossos problemas emergem, tentamos resolvê-los de maneira construtiva."

Uma especialista de paralelas, Aliya tem genes de atleta. Seu pai ganhou uma medalha de bronze para a União Soviética como lutador greco-romano nas olimpíadas de Montreal em 1976, e sua irmã mais nova, Nailya, também é uma atleta sênior da Rússia. Mas sua técnica pessoal vê o talento de Aliya como 'único'.

Raisa Ganina: "Ela é uma atleta excepcional. Há apenas uma ou duas outras ginastas como ela nascidas a cada 100 anos. Seus músculos são extraordinários, ela não esquece de nada. Tivemos um incidente recentemente, antes dos jogos da Universíade, onde Aliya ficou de cama com gripe por uma semana. Colocaram ela no soro, ela tomou injeções, mas ainda assim participou da competição uma semana depois... e ganhou! Seu corpo não esquece uma coisa sequer. Ela é uma ginasta, uma ginasta com "G" maiúsculo."

Essa não foi a primeira vez que Aliya superou uma adversidade. Depois de se estabelecer como uma força dominante de seu esporte, ganhando ouro com seu time e no individual geral no Campeonato Mundial de 2010 em Rotterdam aos 16 anos de idade, um desastre a atingiu no ano seguinte: nas finais do salto no Campeonato Europeu, Aliya caiu, rompendo seu ligamento cruzado do joelho esquerdo. Com uma lesão que ameaçava o fim de sua carreira, foi necessária cirurgia imediata. Na época, Mustafina era a atleta mais bem ranqueada do mundo. As suas esperanças para as Olimpíadas de Londres foram tiradas de questão por muitos.

Aliya: "Voltar daquela lesão foi muito difícil... Especialmente pelos primeiros 4 meses, quando eu não podia fazer nada. Eu estava no centro de treinamento o tempo todo, assistindo as outras meninas treinarem e se prepararem para as Olimpíadas, eu queria tanto me juntar ao time... poder pular, fazer qualquer coisa, mas estava proibida. Aí, comecei a saltar de novo e a recuperar o fitness... e não foi fácil! Foi como começar de novo, desde o princípio, mas valeu a pena."

Aliya saiu das Olimpíadas de Londres como a ginasta mais condecorada dos jogos entre os homens e mulheres. Individualmente ela ganhou o ouro nas paralelas, assim como medalhas de bronze no solo e no individual geral. Foi também crucial para a medalha de prata da Rússia por equipes. Um ano depois das Olimpíadas, nós encontramos com o time russo enquanto elas se preparam para o Campeonato Mundial que está por vir (referindo-se à Antuérpia, 2013). O time mora e treina no centro de treinamento nacional, que é situado no subúrbio de Moscou.

Ksenia Afanasyeva: "Aliya é uma menina legal, nós somos boas amigas. Nos encontramos com frequência fora do ginásio, e saímos também. Nós nos falamos no telefone sempre... Mesmo que ela seja um pouco mais nova que eu, temos muitos interesses em comum. Ela é uma menina inteligente, e eu acho interessante estar com ela. Somos todas amigas aqui, e tudo é ótimo."

Aliya: "Somos como uma família e oponentes ao mesmo tempo. Quer você queira aceitar ou não, temos competições pessoais para nos preocupar, e não apenas as do time. Nós somos oponentes quando temos que ser, mas como uma família quando realmente importa."

2013 foi um ano de sucesso sem parâmetros para Aliya Mustafina. Mantendo a coroa de campeã russa no individual geral, ela também ganhou o Campeonato Europeu, tanto no individual geral como nas paralelas. Nos jogos do Universíade, em sua terra natal, ganhou o ouro por equipes, individual geral, paralelas e uma prata na trave. Cada vez mais ela vem sendo mencionada ao patamar da última russa de extremo sucesso, Svetlana Khorkina.

Raisa Ganina: "Claro, é inevitável, nós todos lembramos de Svetlana Khorkina, ela foi uma ginasta brilhante e nós sempre a levantamos como exemplo. Ela mesma diz que ela e Aliya são parecidas em algumas coisas. Elas são similares no frescor, e na força de espírito... é o que eu diria. Mas não gostam de serem comparadas desse jeito, a atitude é: "Eu sou Svetlana Khorkina" e "Eu sou Aliya Mustafina". Mas eu também trabalhei com a Khorkina como coreógrafa, e diria que "conquistar seus objetivos" é algo que ambas sabem como fazer. Elas irão sempre completar as tarefas que alinharam para si mesmas."

Com o Campeonato Mundial de ginástica de 2013 prestes a começar na cidade belga de Antuérpia, a próxima tarefa para a rainha da ginástica russa é clara: reconquistar as coroas do time e o individual geral, que ela obteve pela última vez a três anos atrás. Nós a desejamos sucesso.

Nota do GBB: Aliya Mustafina saiu da Bélgica com um ouro na trave, um bronze no individual geral e outro bronze na paralela. Foi a única ginasta russa a conquistar medalhas no Mundial de 2013.

Foto: Up Photos

Por que Nabieva se aposentou?

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Parte de uma entrevista com Tatiana Nabieva:

"Eu me aposentei por causa de uma lesão muito ruim que aconteceu durante o treinamento para o Campeonato Mundial. Depois disso, eu pensei mais uma vez: vale a pena continuar? Eu achei a minha queda terrível! É por isso que após a competição na França eu decidi me aposentar."

A entrevista completa é bem interessante. Para ler tudo, acesse: http://wogymnast.com/?p=1163

Mustafina é campeã russa pela 4ª vez

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A ginasta Aliya Mustafina conquistou ontem o título de campeã russa pela 4ª vez. Ela já havia conquistado o título em 2009, 2012 e 2013. Ela empatou, em número de títulos nacionais, a eterna estrela da ginástica Svetlana Khokina, que conquistou os títulos em 1993, 1995, 1997 e 2002.

Mustafina, que teve uma pontuação final de 59.566, foi seguida de perto por sua colega de clube Alla Sosnitskaya, que terminou a competição com 58.067. Anastasia Grishina ficou em terceiro com 56.467.

Confira os resultados completos, apenas em russo.

Classificadas para as finais por aparelhos (tradução de Juliana Aquino)

Salto (melhores notas sem a relação de ginastas que realizaram 2 saltos)

1 - Maria Paseka 15.033
2 - Ksenia Afanasyeva 14.933
3 - Aliya Mustafina 14.733
4 - Alla Sosnitskaya 14.700
5 - Tatiana Nabieva 14.567
6 - Victoria Komova 14.267
7 - Ekaterina Mikhlalkina - 14.067
8 - Ekaterina Kramarenko 13.900

Paralela

1.Daria Spiridonova 15.133
2.Anna Rodionova 15.067
3.Viktoria Komova 14.900
4.Ekaterina Kramarenko 14.533
5.Alla Sosnitskaya 14.467
6.Maria Kharenkova 14.433
7.Aliya Mustafina 14.333
8.Tatiana Nabieva 13.933
R1Anastasia Grishina 13.900
R2Daria Elizarova 13.833

Trave

1.Aliya Mustafina 15.400
2.Polina Fedorova 14.500
3.Anastasia Grishina 14.400
4.Alla Sosnitskaya 14.067
5.Maria Kharenkova 13.967
6.Daria Elizarova 13.800
7.Daria Spiridonova 13.733
8.Tatiana Nabieva 13.400
R1Kristina Kruglikova 13.233
R2Ekaterina Mikhalkina 13.200

Solo

1.Aliya Mustafina 15.100
2.Alla Sosnitskaya 14.833
3.Anastasia Grishina 14.300
4.Ekaterina Kramarenko 14.067
5.Lilia Akhaimova 13.933
6.Kristina Goryunova 13.900
7.Polina Fedorova 13.600
8.Kristina Kruglikova 13.533
R1Alina Martynova 13.367
R2Daria Spiridonova 13.200

Vídeos no canal de Claudia Spich .

Gabby Douglas volta a treinar com Chow

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A campeã olímpica americana Gabby Douglas e seu treinador Liang Chow concordaram em trabalhar juntos novamente, oito meses depois que ela voltou a morar com sua família em Los Angeles. Era esperado que a ginasta já treinasse hoje, e as informações são de uma pessoa próxima à situação, que falou sob condição de anonimato porque Chow e a ginasta estão tentando não criar muitas expectativas.

Douglas provavelmente vai passar os próximos meses condicionado e vendo se há tempo suficiente para um retorno antes dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Essas voltas aos treinos são notoriamente difíceis para as ginastas, mais ainda para as americanas por causa da grande concorrência dentro do país. Gabby é muito talentosa e tudo pode dar certo, mas o histórico americano para ginastas que passam um tempo afastadas e resolvem voltar não é positivo.

Informação graças a GymCastic.
Foto: Reuters
Fonte: http://www.usatoday.com/story/sports/olympics/2014/04/05/gymnast-gabby-douglas-training-iowa/7364599/

Lorrane dos Santos passa por cirurgia

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A ginasta Lorrane dos Santos, que está em seu primeiro ano adulto e participou do últimos Jogos Sul-Americanos, acaba de passar por uma cirurgia no ombro para corrigir uma lesão que a vem acompanhando nos últimos tempos.

A expectativa é que a ginasta fique completamente curada da lesão e consiga representar o Brasil novamente o mais breve possível. É esperado um bom desempenho de Lorrane no Mundial desse ano, onde já começam as classificatórias olímpicas e a ginasta pode ser uma peça muito importante nesse processo. Torcemos para que a recuperação seja satisfatória e que ela volte a tempo da competição.
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